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INTRODUÇÃO

Ninguém poderá ler as Sagradas Escrituras detida e cuidadosamente sem notar que todos os escritores afirmam, descrevem e falam por divina inspiração e autenticidade advindas através do Espírito do próprio Deus. De sorte que cada palavra foi soprada por Deus. Os críticos tem lançado dúvidas a respeito da veracidade das Escrituras. Muitos combatem os seus ensinos dizendo que as Escrituras é um livro mitológico, porém, jamais poderão provar suas asseverações.

Assim disse certo estadista de renome: “o mundo declara que a Bíblia não é nada mais do que a obra de homens, e que foi escrita sob as limitações do raciocínio humano”. Segue portanto, conforme esta maneira de pensar, que os homens, senão degeneraram em habilidade e não decaírem em sabedoria, podem produzir um livro igual a Bíblia. Por que não o fazem? Por que não escolhem um grupo entre os melhores diplomados das universidades, para viajar em todo o mundo, para consultar as melhores bibliotecas; para respingar os campos da teologia, da botânica, da astronomia, da biologia e da zoologia; para fazer pesquisas em todos os ramos da ciência; para empregar meios ao dispor da civilização moderna? E depois de esgotar todas as fontes, por que não englobam a melhor parte em livro e o oferecem ao mundo, como substituto por nossa Bíblia?

Não o fazem porque não podem.

A Bíblia é o que ela mesma afirma centenas de vezes, A PALAVRA DE DEUS. As Sagradas Escrituras tem resistido aos ataques brutais de seus inimigos, e pior ainda, deverá suportar as correntes de interpretações errôneas de seus adeptos.
Consideremos as razões porque temos firmes convicções da Autenticidade e Inspiração das Sagradas Escrituras.

SUA ORDEM E COMPOSIÇÃO

A coleção de livros que constituiu as Sagradas Escrituras, a BIBLIOTECA DO CÉU, é a mais antiga que existe. Contem 66 livros, 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. Suas várias partes foram escritas num período de tempo que abrange no ano de 1500 a.C. até o ano de 98 d.C. Seus escritos vieram ao lume pela contribuição de homens de todas as posições e categorias: pelo humilde Pastor Amós, pelo real Saumista Davi, pelo mais sábio de todos os homens, Salomão; pelo Primeiro Ministro e Profeta, Daniel; pelo Pescador Pedro; pelo médico amado, Dr. Lucas; pelo erudito, Paulo de Tarso; pelo Apóstolo do amor, João e muitos outros.

Foram escritas juntas às quietas águas do Eufrates, na real cidade da Pérsia, na rochosa ilha de Patmos, etc… Escrita por todas estas pessoas, lugares e ocasiões diversas, sob circunstâncias e influências variadas, contudo, a mesma unidade e o mesmo espírito prevalece no todo.

Não são muitos livros, é apenas um, porque são obras de um só autor. Dirigem a todos os homens tais como são em toda a parte. Tem um só alvo e propósito divino, A REDENÇÃO DOS HOMENS. Revela-lhes o mesmo remédio, O SANGUE DE JESUS.

Poderia um livro como este ser comum e escrito por mentes meramente humana? “O mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus” ( 1 Coríntios 1: 21). As verdades que informam o homem, como passar da terra para o céu, devem ser enviadas primeiramente do céu à terra.

SUA AUTORIA

A inspiração divina como é definida por Paulo: “toda a Escritura é divinamente inspirada” (literalmente é dada pelo sopro de Deus) (2 Tm. 3:16). É a forte inspiração de Deus sobre os homens, capacitando os mesmos a expressarem a verdade.

Duas mil e sessenta vezes, os profetas do Velho Testamento afirmam que suas palavras são palavras de Deus, e os escritores do Novo Testamento, quinhentas e vinte e cinco vezes. Cristo mesmo sancionou o Antigo Testamento, citou-o e viveu em harmonia com seus ensinos. Ele aprovou a sua autenticidade autoridade , e o mesmo fizeram os apóstolos. Quanto a inspiração dos Evangelhos, é garantida pela própria promessa de Cristo de que o Espírito Santo traria à mente dos apóstolos todas as coisas que Ele lhes havia ensinado, e que o Espírito os guiaria em toda a verdade.

Todo o Novo Testamento declara uma revelação mais completa e clara de Deus do que toda aquela dada no Antigo Testamento, e com absoluta autoridade declara-a ab-rogação das leis antigas. Portanto, se o Antigo Testamento é inspirado, a mesma inspiração deve ter o Novo Testamento. Parece que Pedro procura colocar as epístolas de Paulo ao mesmo nível do Antigo Testamento, (2 Pe. 3:15,16), e Paulo e os demais apóstolos afirmam falar com autoridade divina.

Para provar-nos a inspiração das Escrituras, temos que somente aceitar a sua verdade. Como ser pequeno e finito, limitado pelo tempo e pelo espaço , poderia compreender os pensamentos de um Deus infinito? Somente pelas Sagradas Escrituras poderemos compreender a mensagem de Deus para o homem.

Deus não teria feito o esforço de compor 66 livros da Bíblia se para nada tivesse servido. Nem poderia Ele fazê-lo sem criar a obrigação de que nós a estudássemos. Do princípio ao fim, a Bíblia contém mensagens de Deus para o homem. Isto explica o fato maravilhoso de que a Bíblia Sagrada tendo sido escrita por pessoas de culturas tão diferentes, sempre exerceu e continua a exercer grande influência sobre a humanidade. Esta perene atualidade do livro santo é devido ao conhecimento da natureza humana revelado por seus escritores, e que somente poderiam ter concebido, tendo em mente uma diretriz do próprio Deus, o autor do livro.

Portanto, é razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. Como disse o Dr. Keiser: “Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração em geração. A memória e a tradição não merecem confiança. Por isso, Deus agiu com máxima sabedoria e também de um modo normal, dando ao homem sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ele ter entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos homens, e que continuasse intacto através dos séculos , e do qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé e prática.

É razoável, portanto, concluir que Deus inspirasse os seus servos a arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das Escrituras Bíblicas, e que tivesse influenciado a sua Igreja a incluir na Cânon Sagrado, somente os livros que fossem divinamente inspirados. E sua inspiração é assim definida por Werbster: “A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros, foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhum erro”.

SUA INTREGRIDADE

Houve uma época na história em que existiram apenas três exemplares das Sagradas Escrituras na terra. No entanto, Deus preservou a sua palavra até hoje, e ela é um bestseller.

Acho que muito oportuno, e por isso peço licença para usar uma frase do tópico anterior. “ É razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das Escrituras Bíblicas e que tivesse influenciada a sua Igreja incluir no Cânon Sagrado somente os livros que fossem divinamente inspirados”. E a sua conservação através dos tempo é tão milagrosa como qualquer relato de suas páginas.

CURSO UNIVERSAL

O modernista identifica a inspiração dos Escritos Sagrados, com a mesma clareza espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo filosófico, literário e religioso. A inspiração dessa forma seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Esta teoria rouba a palavra inspirada em todo o seu significado, e não combina em absoluto, com o caráter sobrenatural e único do livro, “a Bíblia”. Afirmamos serem as escrituras Sagradas, um livro inteiramente fora do comum, porque nenhum outro livro apresenta características semelhantes as da Bíblia.

Shakespeare, o principal escritor do mundo, fala em quarenta versões em mais de cem mil publicações. Todavia, as Escrituras é o livro mais lido e mais amado no mundo. Tão grande é o interesse mundial pelos seus ensinos, que no decorrer dos seus cento e cinqüenta anos foram publicados cerca de um bilhão e quinhentos milhões de exemplares do livro completo, ou de partes do mesmo, em mil duzentos e dezesseis línguas e dialetos. Outrossim, foi o primeiro livro a ser impresso em 1535.

PROVAS DA DIVINA INSPIRAÇÃO DAS SAGRADAS ESCRITURAS

1. Sua Unidade

Embora escrito em diferentes épocas e circunstâncias, um livro não contradiz o outro e todos eles contribuem para esclarecer os grandes ensinos do céu neles contidos.

2. Sua Mensagem

A Bíblia tem um tema central, JESUS CRISTO O MESSIAS PROMETIDO. Cristo trouxe Deus ao homem para levar o homem de volta a Deus. Vejamos no decorrer de seus livros, como eles apresentam o Cristo. Em Gêneses, Ele é a semente da mulher. Gn 3:15. Em Êxodo, Ele é o cordeiro Pascal. Ex. 12. Em Levítico Ele é o nosso Sumo Sacerdote. Lv. 8. Em Números, Ele é a nuvem de dia e a coluna de fogo à noite. NM. 9: 15-28 Em Deuteronômio, Ele é o profeta semelhante a Moisés. Dt. 18: 15-22. Em Josué, Ele é o capitão da nossa Salvação. Js. 1. Em Juízes, Ele é o nosso juiz e legislador JZ. 6. Em Rute, Ele é o parente remidor. Rt. 3:9. Em 1,2 Samuel, Ele é o profeta em que confiamos. Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso rei reinante. 1 Rs. 10. Em Esdras, Ele é o reconstrutor do templo. Ed. 3:8. Em Neemias, Ele é o reconstrutor do muro. Ne. 2:17 Em Éster, Ele é o nosso Mardoqueu. Et. 10.3. Em Jó , Ele é o nosso redentor. Jó. 19:25. Em Salmos, Ele é o nosso Pastor. Sl. 23. Em Provérbios, Ele é a nossa sabedoria. Pv. 8. Em Eclesiastes, Ele é o nosso mestre das congregações. Ec. 12. Em Cantares, Ele é o nosso esposo amado. Ct. 2. Em Isaías, Ele é o príncipe da paz. Is. 9:6. Em Jeremias , Ele é o oleiro. Jr. 18. Em Ezequiel, Ele é o Atalaia e o rio da vida. Ez. 3. Em Daniel, Ele é o quarto homem da fornalha. Dn. 3:25. Em Oséias, Ele é o filho chamado do Egito. Os. 11. Em Joel, Ele é o batizador com o Espírito Santo. Jl. 2. Em Amós, Ele é o nosso prumo. Am. 7:8. Em Obadias, Ele é o nosso embaixador. Ob. 1:1. Em Jonas, Ele é o missionário estrangeiro. Jn. 1. Em Miquéias, Ele é o nosso guia de Israel. Mq. 5:2. Em Naum, Ele é o cavaleiro valente. Nm.3:3. Em Habacuque, Ele é o Deus de Temã e o Santo de Parã. Hc. 3:3. Em Sofonias, Ele é a lanterna de Deus. Sf. 1:12. Em Ageu, Ele é o desejado das nações. Ag. 2:7. Em Zacarias, Ele é o Renovo de Deus. Zc. 6:12. Malaquias, Ele é o sol da justiça. Ml. 4:2. Em Mateus, Ele é o Emanuel-Deus conosco. Mt. 1:23. Em Marcos, Ele é o servo fiel. Mc. 10:45. Em Lucas, Ele é o filho do homem. Lc. 19:10. Em João, Ele é o filho de Deus e Messias. Jo. 1:41. Em Atos, Ele é o servo realizador das maravilhas. At. 4:30. Em Romanos, Ele é o nosso justificador. Rm. 5. Em 1 e 2 Coríntios, Ele é o Santificador. 1 Co. 6:11. Em Gálatas, Ele é o nosso libertador da maldição. Gl. 3:3. Em Efésios, Ele é a cabeça da igreja, Ef. 5:23. Em Filipenses, Ele é o Deus que supre as necessidades. Fl. 4:19. Em Colossenses, Ele é o tesouro das riquezas. Cl. 2:2. Em 1 e 2 Tessalonicenses, Ele é o rei que regressará. 2 Ts 1:7. Em 1 e 2 Timóteo, Ele é o mediador entre Deus e os homens. Em Tito, Ele é a graça manifestada. Tt. 2:11. Em filemom, Ele é o irmão que reconcilia. Fl. 16. Em Hebreus, Ele é o apóstolo de nossa confição. Hb. 3. Em Tiago, Ele é o nosso grande médico. Tg. 5:14. Em 1 e 2 Pedro, Ele é o pastor com a coroa de glórias. Em 1,2 e3 João, Ele é o amor. 1 Jo 4:8. Em Judas Ele é o senhor vindo com milagres. Jd. 14. E em Apocalipse, Ele é o rei dos reis e Senhor dos Senhores. Ap. 19:16.

O objetivo específico do livro é anunciar a manifestação do filho de Deus, em tudo o que Ele se propõe a fazer pelo pecador. Os que estudam as escrituras encontram nela esta tônica: Temos um só Salvador, temos um só Divino Ajudador capaz de nos socorrer em todas as circunstâncias da vida.

3. Suas Profecias

Só Deus conhece o futuro e nas profecias das Escrituras acha-se registrado e revelado o futuro de cidades e povos. Também o futuro do mundo em geral, dos ímpios e dos salvos. E o cumprimento das profecias estão bem patentes e evidentes para comprovar mais uma vez a veracidade das Escrituras.

Em redor da Palestina havia muitos povos pagãos, tais como os Moabitas, Amonitas, etc, e também muitas nações e cidades pagãs, como Tiro, Síria, Assíria, Sidon, Egito e outras. As profecias concernentes a elas são numerosas e muito detalhadas. Vejamos algumas informações que mostram cumprimentos marcantes da profecia bíblica.

A profecia contra Tiro, descrita em Ezequiel 26: 1-14, foi dita no ano 595 a.C. Os primeiros versículos do capítulo nos dão uma declaração geral da destruição futura da cidade. Nos versos 7-11 tratam em particular do estado de sítio que Nabucodonozor fez contra Tiro por 13 anos-585 a.C à 572 a.C. A cidade resistiu a todas as tentativas do rei para toma-la, mas finalmente por causa da fome, os habitantes foram forçados a submeterem-se. Esta resistência teimosa tanto enfureceu Nabucodenozor que ao conquista-la, ele destruiu a cidade e dexou-a em ruínas. O verso 12, entretanto, que se cumpriu 240 anos depois, quando Alexandre “O Grande”, pediu permissão aos ex-habitantes de Tiro (que estavam refugiados na Ilha- Fortaleza no mar Mediterrâneo) para que lhe permitissem entrar na sua cidade. Não foi lhe dada esta permissão porque os habitantes de Tiro bem sabiam que caso ele entrasse na cidade eles seriam destinados à destruição e cativeiro.

Quando Alexandre “O Grande”, encontrou a ilha-Fortaleza, que resistiu fortemente a captura, a cidade foi tomada pelos exércitos de Alexandre literalmente raspando (como foi declarado na profecia) as pedras, madeiras e poeiras das velhas ruínas no mar Mediterrâneo, fazendo assim um passadiço sobre o que Alexandre marchou e capturou a cidade. Os versos 13 e 14 têm sido cumpridos no fato de que a cidade de Tiro nunca mais foi reconstruída, e as glórias daquele centro comercial outrora tão populoso e industrial, tem sido arrastado ao pó. Literalmente está cumprida esta profecia.

Vejamos também a profecia de Ezequiel 28:20-24, contra Sidon, profecia do ano 588 a.C. O destino desta cidade, a chamada “Mãe de Tiro”, foi descrito de maneira diferente pelo profeta. Disse ele que a cidade iria passar por muita tristeza, seria enviado contra ela peste, o sangue iria correr nas suas ruas. Esta tem sido verdadeiramente a história e Sidon, que repentinamente, tem sido capturada e sugeitada a ataques de todos os lados, mas a cidade de acordo com as palavras do profeta, nunca foi totalmente destruída, e hoje possui uma população de mais de 10.000 habitantes. Sempre que acontece catástrofes ela é reconstruída. Lembramo-nos que a Bíblia não falha.

Existem ao menos, 14 detalhes distintos nas profecias contra o Egito, descritas em Ezequiel 29 e 30 e Isaías 19, as quais tem se cumprido de uma maneira marcante. Aqui duas cidades particulares – “Menfis e Tafnes” – que tinham profecias contra elas e durante séculos os exércitos pagãos tem cumprido exatamente as palavras destas profecias. Os profetas disseram que a decadência gradual viria sobre a nação e ela se tornaria a menor dos reinos, mas ainda continuaria a existir. A 2.500 anos tem sido visto esta profecia se cumprir em todos os sentidos. Nenhum príncipe da classe real egípcia tem reinado em sua terra. Seus chefes tem sido maus e todos estrangeiros. O país tem sido desolado. Seus rios e canais já secaram, suas plantas morreram, suas pescarias e outras indústrias tem sofrido. Suas cidades estão no meio das cidades devastadas e os países em redor dela tem sofrido a decadência. A Bíblia Sagrada é autenticada por um autor onisciente, por isso ela se cumpre.

A profecia contra Babilônia descrita em Isaías 44:27, 28; 45:1,2, proferida por volta dos anos 710 à 712 a.C., está citada nela o nome Ciro (150 anos antes de seu nascimento), rei da Pérsia, que segundo a profecia seria mais tarde o conquistador da Babilônia. Além disto o profeta prediz a maneira exata pela qual Ciro iria capturar a cidade, nas palavras do profeta: “Digo as profundezas das águas- seca-te e eu secarei teus rios – abrirei diante deles os portões de duas folhas, e os portões não serão fechados”. A história recorda o cumprimento exato desta profecia. A noite em que Ciro tomou a cidade ele desviou as águas do rio para um canal. Desviando as águas secou o rio e abriu os portões do rio que davam passagem à cidade e nunca mais foram fechados. Em Isaías 13: 19-22, achamos uma predição concernente à destruição e desolação da Babilônia que descreve exatamente a sua condição de hoje em dia. É interessante notar que o Japão e o Iraque se aliaram para reconstruir Babilônia. Japão entraria com a tecnologia e Iraque com as despesas em geral. Reuniram-se em maio de 1981 para fazer o orçamento e só na limpeza da cidade o Iraque iria gastar todo dinheiro que tinha para reconstruí-la. Por isso resolveram esperar mais um porco. Mas o que a Bíblia diz é que Babilônia nunca mais será reconstruída por isso Japão e Iraque não terão condições suficientes para reconstruí-la.

Devemos estar certos de que a Bíblia é completa no seu cumprimento.

4. As Reivindicações de Jesus

O fato de que Jesus Cristo a considera Palavra de Deus, é conseqüentemente verdadeira e infalível. Jesus baseou seus ensinos nas Escrituras. Ele as citava constantemente em seus discursos, do que temos exemplos em Lucas 4:16-20, Mateus 22:3-39. Provou a messianidade pelo sagrado livro, como fez no caminho de Emaús, no dia da sua ressurreição, Lucas 24:13-35. Remetia seus interlocutores para as Sagradas Escrituras, perguntando-lhes: “Que está escrito na Lei?” (Lc. 10:26). “Nunca lestes nas Escrituras?” (Mc. 12:24). Ao ser tentado pelo diabo apegou-se às Escrituras, repetindo três vezes a expressão: “Está escrito”, para citar em seguida palavras do divino livro, ao qual deu estrita obediência. As palavras das Escrituras são palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do Santo Livro, nós nos firmamos no Senhor. E desse modo asseguraremos o êxito presente e eterno de nossa vida.

As Sagradas Escrituras não contém apenas as palavras de Deus, mas, é na íntegra pensamentos expressos de Deus.

5. Sua Harmonia com a Ciência (Integridade)

As Sagradas Letras não são um tratado de ciências naturais, mas no ponto que seus ensinos penetram na área das ciências, elas estão em harmonia com os fatos. Por exemplo: as Escrituras afirmam que houve um dilúvio universal. E quanto mais a ciência acumula conhecimento sobre a crosta terrestre, tanto mais evidente se torna que houve um cataclisma universal. Elas afirmam que existiu um dia longo na história, o sol se deteve no meio do céu e não apressou a se pôr, quase um dia inteiro. Js. 10:13. Entretanto, o prazo de excesso verificado pelos astrônomos, conta um dia de 24 horas exatas. Onde está a incoerência? E que houve outra ocasião em que o sol se deteve um pouco. Foi no tempo do rei Ezequias, quando o seu relógio solar voltou 10 graus (2 Reis 20:10,11), o que corresponde exatamente o período de tempo que faltava. As Escrituras afirmam que algum tempo passado houve uma criação, que Deus criou o mundo e as coisas que nele há. E apesar do avanço tremendo da ciência ao tempo atual, não há um só fato científico que contradiga esta afirmação das Escrituras.

Algumas declarações científicas do planejamento de nosso planeta encontradas nas Escrituras: Jó 37:12; 38:4-7, 12, 14, 22-24; 28:15. As Sagradas Escrituras e a Hidrologia: Jó 36:27; Ec.1:6. A prova da redondeza da terra: Es. 40:22 (700 a.C). O primeiro cientista a anunciar a redondeza da terra foi Tales de Mileto (Grécia), cem anos depois de Isaías. E quem provou foi Anaximandro, ainda depois. A ciência e a religião cristã não são antagônicas, antes, são irmãs. Ambas buscam a verdade perfeita. A ciência ajuda revelar novos aspectos do criador através da criação. O Dr. Weherxen Braun- o cérebro da conquista da lua, nos diz: “penso assim, que a ciência irá decepcionar os cépticos. A ciência, por exemplo, prova que, na natureza nada pode desaparecer sem deixar sinal qualquer. A natureza não conhece tal coisa por aniquilação ou extinção como os materialistas crêem. A natureza demonstra sim, a transformação e não a extinção”. Outro cientista, Benjamim Franklin, assim expressou esta verdade: “Eu creio que a alma do homem é imortal, e que ela receberá a justiça noutra vida, conforme a conduta vida presente”.

Somente a cientista genuína, não suposta, mas comprovada, livre de qualquer incoerência, está em perfeita harmonia com a tradução fiel das Escrituras.

6. O Seu Poder Transformador

O baluarte do cristianismo, são as irrefutáveis verdades das Escrituras. Sem as Escrituras, não existe cristianismo. A exuberância do cristianismo é salutífera, porque tem seu ponto de apoio nas Sagradas Escrituras. A Obra de Cristo em favor dos homens, é o tema que sobrepõe a todos os outros. O problema básico do homem, é o espiritual. Ele tem uma interrogação espiritual e enquanto esta permanecer sem ser respondida todas as outras também permanecerão. Com efeito, onde quer que as Escrituras sejam lidas e sua mensagem recebida, ela opera transformação, e preenche o vazio existente no coração do homem. Os maiores criminosos, se tornaram cidadãos pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas, são elevadas e enobrecidas.

O legalismo é um é um companheiro da falsa doutrina chamada “Alta Crítica”. Este movimento começou na década de 1880 na Alemanha, o qual lançou seu ataque destruidor contra a historicidade e autenticidade das Escrituras. Estes homens se baseavam na especulação antes de nada mais. Dataram os escritos do Novo Testamento em sua maior parte no segundo século. Isto lhes permitiu argumentar que os escritos estavam tão distante do fato real que os leitores dos originais não tinham jeito algum de apurar a exatidão e veracidade das Sagradas Escrituras. As recentes descobertas arqueológicas puderam explodir esta “mitologia liberal”.

Questionavam também muitas declarações históricas do Antigo Testamento. Consideravam-nas fictícias, puro fruto da imaginação. Mas nosso Século é de descobertas sem precedentes, e a maior parte destas descobertas tem substanciado o registro bíblico. As declarações de estudiosos são significantes:

Dr. W. F. Albright, professor emérito da universidade do John Hopkins, diz: “Não pode haver dúvida que a Arqueologia tem confirmado a historicidade substancial da tradição veotestamentária”.

Sr. Frederic Kenion, ex-diretor do museu britânico, escreve: “E, portanto, legitimo dizer que, no que diz respeito aquela parte do Antigo Testamento contra a qual crítica desintegrante da segunda parte do século XIX, na sua maior parte se dirigia, a evidência da arqueologia contribuiu para restabelecer sua autoridade, e, ao mesmo tempo incrementar o seu valor ao torna-la mais inteligível através de um conhecimento mais completo do seu pano-de-fundo e do seu meio-ambiente. A Arqueologia ainda não pronunciou sua última palavra, mas os resultados até hoje obtidos confirmam aquilo que a fé sugerida que a Bíblia só pode lucrar quando o conhecimento aumenta”.

Mas recentemente, Nelson Gluck, arqueólogo judeu de renome, fez esta declaração notável: “ Nenhuma descoberta arqueológica tem entrado em controvérsia com a referência bíblica, em ocasião alguma”.

Miller Burrows, de Yale, declara: “Em geral, a pesquisa arqueológica tem reforçado de maneira indubitável, a confiança na integridade do relato bíblico; e os arqueólogos viram seu respeito pela Bíblia aumentar através de suas experiências, de escavar na Palestina”. E acrescentou ainda: “A Arqueologia em muitos casos refutou os pontos de vista dos críticos modernos. Já comprovou, em várias ocasiões, que estas idéias se baseiam em pressuposições falsas e esquemas artificiais de desenvolvimento histórico que estão longe da verdade. Esta é uma contribuição real que não deve ser menosprezada”.

Podemos perfeitamente concordar com Sir Frederic Kenion quando diz: “Na minha opinião, a coisa verdadeira e valiosa que se deve dizer no assunto da Arqueologia, não é que prova a Bíblia, mas que ilustra a Bíblia… A contribuição da Arqueologia ao estudo da Bíblia tem sido para aprofundar nosso conhecimento do meio-ambiente da narrativa bíblica, e especialmente a do Antigo Testamento… A tendência de todo este conhecimento adicional tem sido para confirmar a autoridade dos livros do Antigo Testamento, além de lançar luzes sobre sua interpretação. A crítica destrutiva, agora tem que se defender, enquanto o homem comum deve ler sua Bíblia confiante que, apesar de tudo aquilo que a pesquisa moderna possa postular, A PALAVRA DE DEUS ESTA FIRME PARA SEMPRE”.

EXPOSIÇÃO POR INTELECTOS GIGANTES

Os grandes cientistas comumente se encurvam diante da evidência de Deus. Muitos deles são verdadeiros crentes, dependentes do poder da fé e convicções inabaláveis da INSPIRAÇÃO E AUTENCIDADE DAS SAGRADAS ESCRITURAS. Alguns reformadores que também com esta mesma convicção exclamaram com brado forte o poderio das Sagradas Letras.

Sir Isaac Newton, filósofo e matemático inglês – “Há mais indícios seguros da autenticidade nas Escrituras do que em qualquer história profana. Considero as Escrituras Sagradas, a filosofia mais sublime”.

Miguel Faraday, um grande cientista, cuja capacidade intelectual e mental foi comprada à de 10 homens comuns. Ao se achar no leito da morte, perguntaram-lhe: “Quais as especulações intelectuais que tens para o momento?” Faraday respondeu: “Estou confiante que não as tenho. Eu sei que o meu redentor vive, e porque Ele vive, eu também viverei”.

Samuel F. Morse, o conhecido inventor do telégrafo, era um cristão. Escrevendo a seu irmão, assim se expressou: “A salvação da minha invenção considera-o como resposta da minha oração. A Cristo de fato, pertence toda a glória… Tenho provas de que sem o conhecimento de Cristo nada poderia fazer. Toda minha força está nele. Eu desejo ardentemente dirigir-lhe louvores”.

Willian Hersechel, astrônomo, descobridor do planeta Urânio, em 1781, assim se expressou: “Todas as descobertas humanas, parecem ter propósito único de confirmar mais fortemente as verdades contidas nas SAGRADAS ESCRITURAS”.

Calvino, líder da Reforma em Genebra, diz: “Portanto, afirmamos, que aqueles que são intimamente ensinados pelo Espírito Santo aceitam implicitamente as Escrituras, e que as Escrituras, trazendo consigo sua própria prova, não fugindo de submeter-se a provas e argumentos, embora se desse ao testemunho de Espírito a inteira convicção com que a devemos receber”.

Numa palavra, a Bíblia não é cheia de autoridade para o cristão, porque o Espírito de Deus lhe atesta em seu coração; a autoridade da Bíblia não é autoridade que vem dos homens, ou das igrejas, ou dos concílios, e sim de Deus. Esta doutrina foi poderosamente reafirmada no artigo da confissão de Westminster (1643), onde lemos: “A autoridade das Sagradas Escrituras, não depende do testemunho de qualquer homem, ou igreja, mais inteiramente de Deus (que é em si a verdade) o seu autor… Nossa inteira persuasão é a certeza da verdade inteira do Espírito Santo, que testemunha em nossos corações pela palavra e com a palavra…”

Segundo Agostinho, o mais caro de todos os milagres foi a iluminação da mente humana, pelo qual podemos compreender o verdadeiro significado do Livro da Natureza e dos Livros das Escrituras. A experiência de sua converção, intensamente pessoal, e o abrir de seus olhos para contemplar a verdade iluminada pelo resplendor do sol da justiça, deixaram Agostinho, e toda a tradição Agostiniana depôs dele, completamente seguros da necessidade de ajuda do Espírito Santo para se compreender tanto o mundo da natureza como as Sagradas Escrituras. Assim, toda a igreja medieval cria não só na autoridade das Sagradas Escrituras que deriva do próprio Deus, mas no seu valor e graça divina em nossa alma.

Tomás de Aquino, expressa também o que é que os cristãos em todas as épocas e lugares entendiam ser verdade, isto é, usando as palavras do Arcebispo de Trench, que a Escritura não é um livro que se interprete sem o Espírito Santo pelo qual ela nos veio. Trech cita as palavras de Henre More, o platonista de Cambridge, para explicar que as Escrituras não é como um jardim artificial com todas as suas flores e frutos amadurecidos e prontos para serem apanhados, e assim, como um campo não cultivado, onde na verdade encontramos o terreno e as ocultas sementes de todas as preciosidades, mas do qual não podemos tirar nenhuma grande beleza, ordem, inteireza ou maturidade sem muito trabalho, mas só com o nosso aceitar quando o orvalho da divina graça desce sobre ele, pois sem esta benção a cultura espiritual pouco conseguirá como acontece com o trabalho do lavrador cuja lavoura não recebe chuvas.

Ou aceitamos a Bíblia pela fé, ou rejeitamos pela incredulidade.

CONCLUSÃO

Durante séculos, o autor das Sagradas Escrituras tem se deleitado em fazer o cristianismo bíblico parecer não intelectual aos olhos do mundo. “A sabedoria do mundo é loucura para Deus”. Muitos dos filósofos dizem que não crêem na autoridade divina das Sagradas Escrituras. Acrescentam que elas são ultrapassadas e que o homem moderno não deve acreditar nela. Todavia, as Sagradas Escrituras são eternas. “As palavras do nosso Deus permanecem eternamente, Is. 40:8; Pe. 1:25”. “Passará os céus e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. Mt 24:35”.

Se esses filósofos críticos, cépticos conseguissem destruir este LIVRO, nos deixariam profundamente desconhecedores do nosso criador, da criação do mundo que habitamos, da origem dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária. A destruição desse livro nos privaria da religião cristã, como todos os seus confortos espirituais, esperança e perspectiva animadora; e no lugar desse, nada nos deixaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e as monstruosas sombras do paganismo.

A destruição deste livro, despovoaria o céu, fechado para sempre suas portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando o rei dos terrores e seu aguilhão; enterraria no mesmo túmulo que recebe nossos corpos, todos os que antes de nós morrera, e deixando a nós o mesmo triste destino. Enfim, a destruição deste livro nos roubaria de uma vez tudo o que evita que a nossa existência se torne a maior das maldições. Cobriria o sol; secaria o oceano removeria a atmosfera do mundo moral e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúme da posição dos próprios animais.

Mas, Graças a Deus que, podemos afirmar: “As Sagradas Escrituras são tão duradouras quanto a própria existência de Deus. Tão vasta como império moral de Deus, são tão poderosas quanto os exércitos celestiais”.
Como é glorioso saber que não temos que abandonar o nosso intelecto para crer na mensagem do poder transformador de Deus, mediante a obra redentora de Cristo. Unicamente as Sagradas Escrituras tem o poder eficaz e salutar de transformar o homem. Nelas e somente nelas, encontramos as verdades eternas sobre o problema Espiritual do homem. Nenhum outro livro filosófico, cientifico ou religioso, pode mudar o modo de viver do homem. Somente esta obra AUTENTICADA E INSPIRADA, opera o milagre da Salvação sustentado por Deus.

LEMBRETES:
Leia a Bíblia e conheça Deus como Ele é;
Queres obter cultura Espiritual? Então estude a Bíblia.
A Bíblia possui todas as respostas para as interrogações da alma.
Missões é levar Boas Novas. Evangelize dando uma Bíblia de presente.

Pr. Eliezer Morais

REFÊRENCIA BIBLIOGRAFICA

Bíblia Sagrada. Trad. João Ferreira de Almeida.

MYER, Pearlman. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.

Apostilas de Evidência Cristã. I.B.A.D.

RICHARDSON, Alan. Apologética Cristã.

OLSON, N. L. O Homem na lua.

OLIVEIRA, Antenor de. Fé e Ciência.

LITTLE, Paul E. Você pode Explicar sua Fé.

Fonte: Instituto Bíblico Esperança

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